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II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural | IV Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais

Com o objetivo de fortalecer a Rede de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência, será realizado pela parceria do MinC com a UFRJ, UFRGS, UFRN e a ONG Mais Diferenças o II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural e o IV Seminário Nacional em Ambientes Culturais.

As atividades ocorrerão entre os dia 21 a 24 de maio, junto à Teia da Diversidade – Encontro Nacional dos Pontos de Cultura | Programa Cultura Viva, na cidade de Natal. http://culturadigital.br/teiadadiversidade/

Teia Cultural e Acessibilidade, Natal-RN, em maio de 2014.

Teia Cultural e Acessibilidade, Natal-RN, em maio de 2014.

Entre os temas, destacam-se:
• Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: Diretrizes e Cenários;
• Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: um panorama das Ações e Programas;
• Desafios da Política de Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência no Plano Nacional de Cultura e no Plano Viver sem Limites II;
• Audiovisual e Acessibilidade;
• O papel das Universidades na Formação, Pesquisa e Articulação em Políticas Públicas de Acessibilidade;
• Cultura Acessível sob a ótica de Artistas e Produtores Culturais com
deficiência.

As inscrições devem ser feitas preenchendo a ficha no link abaixo e enviando para o email: inscricao.acessibilidade@gmail.com
2014_Ficha de Inscrição

A Programação pode ser baixada pelo link abaixo.
Acessibilidade_Programação

PROGRAMAÇÃO
21/05, quarta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS

8h30 às 8h45
Apresentação Cultural

9h às 10h30
Mesa de Abertura

11h às 12h
Mesa: Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: Diretrizes e Cenários
● Américo Córdula – Secretário de Politicas Culturais – Ministério da Cultura
● Antônio José Ferreira – Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Coordenação: Patricia Dorneles – UFRJ

14h às 15h
Mesa: Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: um panorama das Ações e Programas
● Márcia Rollemberg – Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural – MinC
● Elisa Machado – Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional – Ministério da Cultura
Coordenação: Jefferson Fernandes – UFRN

22/05, quinta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS

14h às 16h
Mesa: Desafios da Política de Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência no Plano Nacional de Cultura e no Plano Viver sem Limites II
● Raimundo Nonato – Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência
● Renato Di Renzo – Grupo Tam Tam
● Carla Mauch – Coord. do IV SENAAC e Mais Diferenças
● Anderson Leão – Gira Dança e Ponto de Cultura Giratório
● Dilma Negreiros – Coordenadora do Ponto de Cultura CIEMH² Núcleo Cultural, Delegada da Conferência Nacional de Cultura e discente do curso de especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ
● Klístenes Braga – UECE
● Cláudia Werneck – Escola de Gente – RJ [A CONFIRMAR]
Coordenação: Márcia Rollemberg – SCDC/MinC

16h às 18h
Mesa: Audiovisual e Acessibilidade
● Tiago Maritan – UFPB
● Vera Lúcia Santiago Araújo – UECE
● Sara Mabel – UECE
● Pedro Berti – Mais Diferenças e Whatscine
● Osvaldo Emery – Ministério da Cultura
Coordenação: Jefferson Fernandes – UFRN

23/05, sexta-feira
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS

8h30 às 10h30
Mesa: O Papel das Universidades na Formação, Pesquisa e articulação em Políticas Públicas de Acessibilidade
● Jeniffer Cuty – UFRGS
● Patricia Dorneles – UFRJ
● Jefferson Fernandes – UFRN
● Nara Salles – UFRN
● Catarina Shin – UFRN
Coordenacão: Pedro Berti – Mais Diferenças

10h45 às 12h
Roda de Conversa: Reflexões sobre os Trabalhos de Conclusão dos Alunos da Pós-graduação em Acessibilidade Cultural e organização das Ações da Rede de Articulação, Fomento e Formação em Acessibilidade Cultural
Mediação: Patricia Dorneles – UFRJ

24/05, sábado
Local: Auditório da Reitoria – UFRN
Recursos de Acessibilidade: Estenotipia, Audiodescrição, LIBRAS

8h30h às 10h30
Mesa: Cultura Acessível Sob Ótica de Artistas e Produtores Culturais com Deficiência
● Arnaldo Godoy – Diretor de Teatro – MG
● Leonardo Castilho – Educador e DJ – Museu de Arte Moderna – SP
● Willian Coelho [Billy Saga] – Rapper
● Felipe Monteiro – Performer – UFBA
● Elke Hiedel – UFRN
Coordenação: Carla Mauch – Mais Diferenças

10h45 às 12h
Roda de Conversa: Pontos de Cultura e experiências acessíveis e inclusivas
Mediação: MinC, UFRJ e Mais Diferenças

OFICINAS

23/05, sexta-feira

Corpo em Movimento: Conscientização Corporal e Teatro do Oprimido – 25 vagas
Nara Salles, Daniel Amorim e Claudio Rocha – UFRN
14h às 18h
Local: Sala A – DEART – UFRN

23 e 24/05, sexta-feira e sábado

Dança Contemporânea Contato e Improvisação – 30 vagas
Marcos Abranches e Rogério Ortiz – Vidança | SP
14h às 18h
Local: Sala 01 – DEART – UFRN

Audiodescrição e Artes Cênicas – 40 vagas
Andreza Nóbrega e Bruna Leão – UECE
14h às 18h
Local: Salas 12, 14 e 20 – DEART – UFRN

A Comunicação Corporal no Teatro – 30 vagas
Breno Moroni – Pontão de Cultura Guaiku | MS
14h às 18h
Local: Sala 18 – DEART – UFRN

Intervenções Urbanas pelos Direitos da Pessoa com Deficiência – 20 vagas
Billy Saga e Hugo Eiji – Mais Diferenças | SP
14h às 18h
Local: Auditório da SEDIS – UFRN

Audiodescrição e Audiovisual – 30 vagas
Klístenes Braga e Sara Mabel – UECE
14h às 18h
Local: Sala de Capacitação da SEDIS – UFRN

Introducão à Musicografia Braille – 16 vagas
Catarina Shin – UFRN
14h às 18h
Local: Laboratório de Música e Computação – EMUFRN

Sinais na Arte – 30 vagas
Leonardo Castilho e Daina Leyton – MAM | SP
14h às 18h
Local: Auditório do NEI – UFRN

 

FONTE:  Acessibilidade Cultural | ou | http://culturadigital.br/teiadadiversidade/ii-encontro-nacional-de-acessibilidade-cultural-e-iv-seminario-nacional-de-acessibilidade-em-ambientes-culturais/

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Seminários do Livro Branco da Tecnologia Assistiva no Brasil: Desafios e Propostas

Data: 10 e 11 de junho de 2013.

Local: Novotel São Paulo Jaraguá Conventions – Rua Martins Fontes, 71, Centro, São Paulo.

Origem e contexto:

A realização dos Seminários Nacional e Regionais do Livro Branco da Tecnologia Assistiva no Brasil: Desafios e Propostas constitui uma das iniciativas da política pública em Tecnologia Assistiva (TA) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), através da Secretaria da Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (SECIS). Estes seminários fazem parte das ações previstas na Encomenda de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (TA), CNPq n. 55.0974/2011-3, solicitada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS) e realizada em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS BRASIL). Os Seminários têm por finalidade contribuir com subsídios e embasamento para a elaboração do Livro Branco de Tecnologia Assistiva no Brasil, que deverá sinalizar os principais desafios a serem enfrentados no âmbito da TA no Brasil nos próximos anos, assim como apontar propostas para superação desses desafios.

 

Objetivos:

  • Refletir sobre a situação atual da oferta e demanda dos produtos e serviços de TA no Brasil;
  • Elencar os principais problemas e desafios de TA, a serem superados;
  • Identificar as principais estratégias e recomendações para superação desses desafios;
  • Consolidar informações que subsidiem a elaboração do Livro Branco de TA no Brasil.

 

Questões norteadoras:

  • Quais são os principais problemas ou desafios a serem superados pela TA no Brasil?
  • Quais as sugestões/propostas para solucioná-los?

 

PROGRAMAÇÃO

 

10 de junho de 2013

Seminário Nacional

7:30h – 8:00h – Credenciamento e entrega de material (Saguão)

8:00h – 10:45h Mesa 1

 

  • Marisa Gazoti Cavalcante de Lima, Presidente do ITS BRASIL – Instituto de Tecnologia Social: Boas vindas e acolhida.
  • Oswaldo Baptista Duarte Filho, Secretário Nacional de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social: Abertura.
  • Antônio José Ferreira, Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência: Desafios e propostas em TA no âmbito do Programa Viver sem Limite.
  • Vera Mendes, Coordenadora da Área Técnica do Ministério da Saúde: Desafios e propostas em TA no âmbito da política pública de saúde.
  • Martinha Clarete Dutra dos Santos, Diretora de Políticas Educacionais Especiais do MEC: Desafios e propostas em TA no âmbito da política pública de educação.
  • Respostas dos palestrantes às questões dirigidas à mesa.

10:45h – 11:15h: Coffee Break

 

11:15h – 13:00h – MESA 2

  • Victor Pellegrini Mammana, Diretor do CTI Renato Archer e do Centro  Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA): Desafios e propostas em TA no âmbito da política pública de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
  • Yuri Rafael Della Giustina, Diretor do Departamento de Políticas de Acessibilidade de Planejamento Urbano: Desafios e propostas em TA no âmbito da política pública de Acessibilidade e Planejamento Urbano.
  • Rodrigo Rosso, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (ABRIDEF): Desafios e propostas no âmbito da fabricação e comercialização de TA.
  • Rodrigo Pinheiro Vilela, da Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME): Desafios e propostas em TA no âmbito da adaptação dos postos de trabalho para pessoas com deficiência.
  • Respostas dos palestrantes às questões dirigidas à mesa.

13:00h às 14:30h – Almoço no restaurante do hotel

Seminários Regionais

14:30h às 16:30h

11 de junho de 2013

08:00h às 12:00h

Plenária: Exposição dos trabalhos realizados nos seminários regionais.

*** Os seminários serão transmitidos ao vivo – http://www.assistiva.org.br/aovivo

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5o. Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência

Com uma programação de filmes que fazem pensar e divertem, dando novas perspectivas à questão da deficiência, o Festival Assim Vivemos tem se constituído na maior celebração da inclusão cultural do Brasil.

 

Porto Alegre: 25 a 30 de Setembro

CINE BANCÁRIOS

Rua General Câmara 424

Centro 90010-230

Tel. [51] 3433-1204

 

Pelotas: 2 a 5 de Outubro

IFSUL – Instituto Federal Sul-Rio-grandense

Praça Vinte de Setembro 455

Centro 96015-360

Tel. [53] 2123-1000

 

Santa Cruz: 8 a 10 de Outubro

UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul [Auditório Central]

Av. Independência 2293

Bairro Universitário 96816-000

Tel. [51] 3717-7300

 

Confira a programação de Porto Alegre.

 

Dia/Hr 25 26 27 28 29 30
15 hs   Programa 2 Programa 4 Programa 5 Programa 7 Programa 4 Programa 6
17 hs Programa 3 Programa 2 Programa 1 Programa 6 Programa 3 Programa 2
18:30   Debate 1 Debate 2      
19 hs Programa 1     Programa 8 Programa 5 Programa 1

 

 

 

Debate 1: Síndrome de Down: trabalho e vida adulta

Debate 2: Educação Inclusiva

 

Debatedores:

Síndrome de Down: trabalho e vida adulta

Paulo Kroeff

Psicólogo. Psicoterapeuta. Doutor em Psicologia pela Universidad Autônoma de Madrid, Espanha. Professor do curso de Especialização em Terapia de Casal e Família da Clínica de Atendimento Psicológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro fundador da Sociedade Brasileira de Logoterapia. Atualmente, Presidente da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial – ABLAE. Membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul – COEPEDE. 

 

Lúcio Carvalho

Coordenador-Geral da Inclusive – Revista Digital de Direitos Humanos, Cidadania e Inclusão Social. É pai do Rodrigo, que tem cinco anos de idade e síndrome de Down.

 

Ana Maria Machado da Costa

Auditora Fiscal do Trabalho, Coordenadora do Projeto Estadual de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho

 

Fernando Barbosa.

Fernando Moreira Barbosa tem 23 anos, cursou o ensino médio  no Colégio Americano, fez cursos de dança de salão, teatro e participou do filme “CROMOSSOMO 21” (a ser lançado). Participa de eventos como Mestre de Cerimonia. É vice-presidente da AFAD Porto Alegre (Associação de Familiares e Amigos do Down). Trabalha no Hospital Mãe de Deus.

 

 

Educação Inclusiva:

Ana Rosimeri Araujo da Cunha

Coordenadora da educação Especial na Prefeitura de Porto Alegre

 

Vivian Missaglia

Especialista em Educação Especial e Educação Inclusiva; Mestre em Pediatria; Assessora e Consultora em Transtornos Globais do Desenvolvimento/ Autismo; Professora universitária e Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD)/UFAM; Membro do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos (CEEDH-RS).

 

PROGRAMA 1 [81’]

Entre os Gigantes / Dir. Cory Tomascoff; EUA, 2009.23’

Incluindo Samuel / Dir. Dan Habib; EUA, 2008.58’

 

PROGRAMA 2 [84’]

Segure a minha mão / Dir. J. Parker, V. Paiva, R. Stocking, B. Moser; EUA, 2011.17’

Dias Felizes / Dir. Wai Mar Nyunt; Myanmar, 2007.13’

Cidade Down / Dir. Piotr Sliwowski, Marta Dzido; Polônia, 2010.54’

 

PROGRAMA 3 [77’]

Quando brilha um raio de luz / Dir. Shahriar Pourseyedian; Irã, 2010.19’

Sidecars / Dir. Ben Stamper; EUA, 2007.29’

Mais do que os olhos veem / Dir. Hap Kindem; Noruega, Reino Unido, Canadá, 2011.29’

 

PROGRAMA 4 [83’]

Linha Lateral / Dir. Ivan Bolotnikov; Russia, 2009.26’

De corpo e alma / Dir. Matthieu Bron; Moçambique, 2010.57’

PROGRAMA 5 [75’]

Aloha / Dir. Paula Maia dos Santos; Brasil, 2010.15’

Nika / Dir. Anna Belyankina; Russia, 2009.23’

Um outro olhar / Dir. Bruna Lavoura; Brasil, 2007.37’

 

PROGRAMA 6 [82’]

Um monte de coisas / Dir. Germinal Roaux; Suiça, 2004.28’

Dois Mundos / Dir. Thereza Jessouroun; Brasil, 2009.15’

Sonor – Sonoro / Dir. Levin Peter; Alemanha, 2010.37’

 

PROGRAMA 7 [74’]

Além da Luz / Dir. Ivy Goulart; Brasil, 2010.82’

 

PROGRAMA 8 – Sessão Especial [60’]

História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil // Dir. Aluízio Salles Jr.; Brasil, 2010. 60’

 

SINOPSES:

Entre os Gigantes / Dir. Cory Tomascoff; EUA, 2009. 23’

O filme conta a história de duas pessoas fascinantes, uma mulher chamada Tamara Morgan e uma menina chamada Raven De Sayles. Ambas usam equipamentos personalizados feitos pela Associação de Design Adaptado, organização sem fins lucrativos que fabrica equipamentos sob medida para crianças e adultos com deficiência, utilizando principalmente papelão. Tamara Morgan é uma mulher de vinte e três anos que vive em Nova York e tem Doença de Lobstein. Raven tem nove anos e vive em Staten Island. Sem movimentos nas duas pernas, Raven usa seus braços fortes para andar quando não está na sua cadeira de rodas. O filme faz o espectador pensar o que significa solucionar problemas, ser criativo e fazer diferença na sociedade, utilizando, para isso, materiais baratos e acessíveis.

 

Incluindo Samuel / Dir. Dan Habib; EUA, 2008. 58’

Antes de seu filho Samuel ter diagnosticada uma paralisia cerebral, o fotógrafo e jornalista Dan Habib raramente pensava sobre a inclusão de pessoas com deficiência. Agora ele pensa nisso todos os dias. Filmado e produzido durante quatro anos, o premiado documentário de Dan Habib é uma crônia dos esforços de sua família para incluir Samuel em todas as facetas de suas vidas. O filme é um retrato fiel das esperanças e lutas da família, assim como das experiências de outras quatro pessoas com deficiência e suas famílias. Incluindo Samuel é um filme pessoal feito com paixão, que captura as barreiras culturais e sistemáticas da inclusão.

 

Segure a minha mão / Dir. J. Parker, V. Paiva, R. Stocking, B. Moser; EUA, 2011. 17’

Segure minha mão explora o significado da diferença e da igualdade na vida de Eliza Schaaf, uma moça de 20 anos com Síndrome de Down. Tendo crescido com o princípio da inclusão, Eliza sempre for incluída com seus pares. Agora, alcançando uma educação superior, ela precisa encarar a rejeição por causa de sua deficiência. O filme coloca a questão crucial das pessoas com síndrome de Down que foram estimuladas na infância e incluídas na vida escolar: como ter autonomia na vida adulta.

 

Dias Felizes / Dir. Wai Mar Nyunt; Myanmar, 2007. 13’

Um retrato sincero e divertido da vizinha agitada, porém irrepreensível do diretor, Shoon Lei, de 13 anos, que tem uma deficiência física. Apenas Shoon Lei e seus pequenos amigos aparecem no filme, o que dá às crianças maior liberdade para mostrar como vivem e descrever a relação que têm com Shoon Lei.

 

Cidade Down / Dir. Piotr Sliwowski, Marta Dzido; Polônia, 2010. 54’

O documetário acompanha um ensaio fotográfico com jovens com Síndrome de Down, que com suas imaginações e apoio de um estilista e do fotógrafo, personificam personagens conhecidos do mundo pop e dos contos de fada. O local, acolhedor, revela, através das suas representações imaginárias, um mundo de sonhos e verdades sobre eles mesmos e sobre os desejos universais.

Quando brilha um raio de luz / Dir. Shahriar Pourseyedian; Irã, 2010. 19’

Mitra é uma moça com deficiência física severa de uma aldeia de natureza exuberante em Talesh, no Irã. Sua irmã, Jamileh, é surda. Aparentemente, o destino concedeu a elas aptidões complementares. Como resultado, as duas irmãs desenvolveram um relacionamento forte e intenso. A deficiência física de Mitra não a impediu de descobrir o talento para o desenho e de cultivar a alegria de viver.

 

Sidecars / Dir. Ben Stamper; EUA, 2007. 29’

Sidecars é um retrato de dois amigos, um jovem autista e uma moça com uma doença degenerativa física, ambos tentando se encontrar fora do contexto de seus diagnósticos através da arte.

 

Mais do que os olhos veem / Dir. Hap Kindem; Noruega, Reino Unido, Canadá, 2011. 29’

Anne-Mette Bredahl superou muitos obstáculos em sua impressionante vida. Ela enfrentou uma cegueira com 20 anos e aos 40 sobreviveu a uma doença rara que pode levar à morte. Ela foi a primeira pessoa cega na Dinamarca a ser formada em psicologia clínica. Não tendo esquiado antes de perder a visão, Anne-Mette se tornou uma campeã paraolímpica no biatlo e no esqui cross country. Ela chegou a ganhar uma competição estando grávida de 6 meses. Depois de treinar 10 meses seguidos, de ter uma doença grave e do nascimento de seu filho, ela ainda se qualificou para os jogos paraolímpicos de Vancouver, Canadá. Anne-Mette se superou na vida e no esporte. Sua abnegação e perseverança é fonte de inspiração para todos.

 

Linha Lateral / Dir. Ivan Bolotnikov; Russia, 2009. 26’

O filme conta a história de dois homens chechenos e dois russos que perderam suas pernas durante uma operação anti-terrorista na Chechênia. Os quatro passaram por situações de miséria e desespero. Mas com a ajuda dos familiares, a força de suas personalidades e por meio de treinamento esportivo, eles superam a dor física e as barreiras psicológicas. Eles fazem parte do time de futebol para amputados da Rússia e, juntos, ganham os campeonatos europeu e mundial.

 

De corpo e alma / Dir. Matthieu Bron; Moçambique, 2010. 57’

Victória, Mariana e Vasco são três jovens Moçambicanos com deficiências físicas que vivem no subúrbio da capital de Moçambique, Maputo. Victória transmite a auto-estima que recebeu da sua educação a outras mulheres com deficiência, organizando um desfile de moda; Mariana usa sua energia para criar amizades e ultrapassar as barreiras arquitetônicas urbanas; e Vasco ganha a vida concertando sapatos. Revelando os seus desafios físicos, psicológicos e emocionais, o filme explora o olhar que tem deles próprios e dos outros e as conseqüências destes olhares para suas vidas. Coloca questões universais sobre a aceitação de si próprio e sobre como encontrar o seu lugar na sociedade.

 

Aloha / Dir. Paula Maia dos Santos, Nildo Ferreira; Brasil, 2010. 15’

Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. Como os avanços tecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com deficiência e sua paixão pelas ondas. O documentário Aloha convida o espectador a compartilhar um dia da vida desses personagens, que, com pranchas adaptadas, correm atrás da melhor onda. Aloha, uma história sobre surf, alma e ondas.

 

Nika / Dir. Anna Belyankina; Russia, 2009. 23’

Esta é a história de Verônica, uma bonita garota russa que passou a ter uma deficiência física aos 10 anos de idade. Hoje ela é conhecida na Russia por causa de seu papel no filme “Mermaid”, de 2007. Mas houve um tempo que sua vida estava em ruínas, quando um acidente de carro que lhe tirou as duas pernas pareceu ser o pior dia de sua vida.

 

Um outro olhar / Dir. Bruna Lavoura; Brasil, 2007. 37’

 

O filme documenta, por meio de entrevistas, a vida de anões e de pais que tiveram filhos com nanismo, fazendo uma análise sobre as questões que envolvem os portadores desta mutação genética. São discutidos temas como preconceito, discriminação, estigmas sociais, além das dificuldades e superações de pessoas que, mesmo fora dos padrões estéticos estabelecidos pela sociedade contemporânea, demonstraram que é possível ser feliz e viver em harmonia com as diferenças.

 

Um monte de coisas / Dir. Germinal Roaux; Suiça, 2004. 28’

Um filme simples e comovente sobre Thomas, um jovem de 26 anos com Síndrome de Down que trabalha como garçom em um restaurante suíço. Thomas conta sua história, fala sobre seus temores, seus amores e sonhos. Ele se preocupa em mostrar uma boa imagem das pessoas com Síndrome de Down. E realmente, com sua encantadora presença, conquista as pessoas à sua volta e os espectadores deste belo documentário, fotografado em preto e branco.

 

Dois Mundos / Dir. Thereza Jessouroun; Brasil, 2009. 15’

 Para os surdos, existem dois mundos: o mundo do silêncio e o mundo sonoro. Este filme é sobre a experiência com o mundo sonoro dos surdos que transitam entre os dois mundos.

 

Sonoro / Dir. Levin Peter; Alemanha, 2010. 37’

Sonoro nos conta sobre o encontro de um músico de cinema e uma professora de ballet, que é surda de nascença. Duas pessoas aparentemente com conflitos de percepção dos sons entram na esfera de uma jornada musical. Eles exploram espaços acústicos, experimentam com vários instrumentos e procuram novos sons. Suas experiências são interpretadas em improvisações musicais. Sonor convida o público a uma experiência em sua própria percepção de tons e sons, em um filme com fotografia em preto e branco, onde forma e conteúdo se integram harmonicamente.

 

Além da Luz / Dir. Ivy Goulart; Brasil, 2010. 82’

Além da Luz nos leva para o universo da deficiência visual através de sete cegos brasileiros. Em relatos otimistas, eles expõem suas dificuldades, alegrias, sonhos e emoções e mostram que o caminho para uma vida melhor é através da educação e da informação. A importância de Louis Braille nesse processo é fundamental e por isso o diretor também foi à França para contar a história do homem que inventou um sistema de escrita tátil que abriu as portas do conhecimento a todos aqueles que não enxergam.

 

História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil // Dir. Aluízio Salles Jr.; Brasil, 2010. 60’

O documentário conta a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência, a partir da organização das mobilizações sociais na década de 70 e elaboração de suas demandas, até conquistar o seu reconhecimento e assimilação pelo Estado brasileiro com vistas a garantir direitos de 25 milhões de pessoas. Uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Fonte: http://www.lavoroproducoes.com.br/festivais/assim-vivemos/edicao-2012/

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Acessibilidade não garante inclusão de pessoas com deficiência!!!

Os dados mais recentes apontam que, somente no Brasil, existem 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A Constituição Federal assegura a essas pessoas o acesso a políticas públicas que permitam a integração social. Por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado em 3 de dezembro, desde 1998.

Em 1991 o Congresso Nacional aprovou uma lei que reserva vagas nas empresas e concursos para ingresso no funcionalismo público. Em entrevista à Radioagência NP, o defensor e coordenador do Núcleo Especializado dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência da Defensoria Pública de São Paulo, Leandro de Marzo Barreto, afirma que o Estado ainda não está preparado para oferecer uma igualdade de tratamento na educação, na saúde e demais seviços sociais.

A lei que regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) entrou em vigor somente em setembro de 2010. Barreto avalia que essa falta de regulamentação dificultava a contratação de profissionais pelo poder público. Para ele, nos poucos lugares onde há acessibilidade, ainda não há inclusão.

Radioagência NP: Leandro, as políticas públicas no Brasil atendem às necessidades das pessoas com deficiência?

Lenadro de Marzo Barreto: Você não tem uma rede de serviços para garantir esse acesso das pessoas, seja no transporte ou na garantia de uma creche especializada para as mães que trabalham. Quando a pessoa se torna maior de 18 anos, não tem nenhum serviço do Estado que consiga suportar essa necessidade especial. Então, a gente verifica que não tem um material humano preparado para suportar essa inclusão, para suportar uma igualdade de tratamento na educação, na saúde, na acessibilidade dos serviços sociais em geral.

RNP: A legislação vigente não dá conta de garantir a acessibilidade?

LMB: Não basta só a acessibilidade. Também é preciso haver inclusão. Garantiu-se, formalmente, o direito à inclusão, mas o Estado e as políticas públicas não conseguiram estabelecer naturalmente – e com recursos humanos – a possibilidade de inclusão.  Você tem a garantia de ela estar estudando na mesma sala de uma pessoa normal, mas não tem um professor preparado para ensinar o mesmo conteúdo.

RNP: Quais as principais falhas no sistema educacional em relação ao atendimento a essas pessoas?

LMB: As pessoas com deficiência não têm inclusão na sala de aula, não tem professores preparados, principalmente no ensino público. Tem, também, a questão da falta de estrutura e de conhecimento da linguagem de pessoas surdas. Por exemplo, não era considerada uma proffissão o tradutor de Libras e isso dificulta qualquer contratação pelo poder público, dificulta a realização de consultas, o salário diminui, pois se não é regulamentado, o piso da categoria é baixo.

RNP: A lei que obriga empresas e setor público a contratatar pessoas com deficiência funciona na prática?

LMB: Não adianta em nada reservar 5% dos cargos públicos para pessoas com deficiência, se na hora de fazer a prova não tem um prédio adaptado, não tem uma prova impressa em braile. Isso acontece desde o vestibular até os diversos cargos públicos de qualquer nível. Então, a inclusão ainda é meramente formal.

RNP: Como é a atuação da Defensoria Pública de São Paulo nessa área?

LMB: A Defensoria está fiscalizando e já oficiou a Secretaria de Transporte para saber o número de ônibus adaptados e se as empresas estão fazendo treinamento com os funcionários.  Nós encaminhamos um ofício à Secretaria de Educação para saber qual é a política que o Estado está adotando e questionamos por que não está ocorrendo a inclusão material ou por que o professores não estão sendo contratados ou preparados para garantir a exclusão e ensinar as pessoas com deficiência no mesmo recinto e no mesmo espaço que a pessoa normal.

De São Paulo, da Radioagência NP, by Jorge Américo.

Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/9331-acessibilidade-nao-garante-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia – 03/12/2010 –